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segunda-feira, 16 de março de 2009

Fazer anotações em aula torna aprendizado mais eficiente; veja dicas

Se você acha que ir à escola e prestar atenção no que o professor diz é suficiente para aprender a matéria, pode estar enganado. A prática de tomar notas vai além de um hábito da turma dos nerds: pode mesmo melhorar o desempenho em testes e facilitar o entendimento do conteúdo.

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  • Segundo Ocimar Munhoz Alavarse, professor da Faculdade de Educação da USP (Universidade de São Paulo), para haver aprendizagem o fator fundamental é a "interação". "É preciso trocar as impressões da matéria com outras pessoas. Até para que o estudante possa dizer 'você errou'", afirma.

    O certo e errado, de acordo com Alavarse, é mais bem definido nas disciplinas de exatas. Como nas humanidades, em geral, pode haver muitas versões para um mesmo fato, o debate e a discussão são boas formas de colocar o conhecimento à prova.

    Mas para que essa interação seja proveitosa, o especialista da USP afirma que o aluno deve fazer a sua parte. Como? Por exemplo, marcando o que achar interessante para as discussões em suas leituras prévias.

    "Anotando estamos fazendo sínteses, resumos. E os resumos nos orientam. Se uma palavra aparece muito em um texto, é importante anotá-la, pois ela pode ser carregada de sentido". Depois de separar a palavra, o estudante deve buscar material sobre ela em um dicionário ou em livros da disciplina.

    Perder menos tempo

    A prática de manter um caderno com as anotações pode facilitar na hora da prova. Pegar o livro ou a apostila para rever todo o conteúdo costuma ser mais demorado do que ler o que você anotou durante a aula ou durante as horas de estudo.

    "Quando o estudante lê um texto de 20 páginas, tem de ficar com, pelo menos, meia página de anotações daquele texto", diz o especialista.

    "Esse princípio de anotar é aparentemente simples, mas é decisivo. A escrita é a arte da memória. E o procedimento ajuda ainda mais quem tem muita coisa para estudar."

    Já o formato das anotações, segundo Alavarse, depende do estudante. "O importante é construir resumos, resenhas, sínteses. Não importa como vai ser o começo. Cada um aperfeiçoa como pode. Seja no laptop, no papel ou no livro", afirma.

    CuRti no UOL

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