A menina teve alta hospitalar na terça-feira (3), no mesmo dia em que aconteceu o encontro. Participaram da reunião, além do arcebispo, o advogado da arquidiocese, Márcio Miranda, o pai da menina grávida, o pároco de Alagoinha, padre Edson Rodrigues, e dois conselheiros tutelares.
Para o arcebispo de Olinda e do Recife, a violência sofrida pela menina não justifica o aborto. “A menina engravidou de maneira totalmente injusta, mas devemos salvar vidas”, disse.
O advogado da Arquidiocese de Olinda e Recife, Márcio Miranda, afirmou que vai denunciar o caso ao Ministério Público de Pernambuco ainda nesta quarta-feira (4). A ideia é impedir que o aborto aconteça.
Violência
A gravidez foi descoberta depois que a criança se queixou de dores e foi levada pela mãe à Casa de Saúde São José, em Pesqueira (PE). Os médicos classificaram a gestação da menina como de alto risco, pela idade e por ser de gêmeos. A família dela solicitou a interrupção da gestação, situação que é prevista em lei diante do risco que a menina corre.
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