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quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Street Soccer

Você já imaginou uma final de uma Copa do Mundo de futebol sendo disputada entre França e Japão? Foi o que aconteceu no Mundial de "futebol de rua" nesta terça-feira em São Paulo. Além disso, dos 16 atletas que iniciaram a disputa das oitavas-de-final no Pacaembu, 11 representaram países que nunca foram campeões mundiais de futebol, o que mostra uma tendência diferente entre os dois esportes.

Para reforçar esta tese, o representante da Bósnia (67ª colocada no último ranking de futebol divulgado pela Fifa) Nedzad Brajic caiu apenas nas quartas-de-final contra o Brasil.

"Cara, quando eu vi a Bósnia entre os 16 melhores confesso que eu me surpreendi. Mas esse é um esporte diferenciado, onde os atletas que treinam muito são os melhores. Torço para que esse esporte se desenvolva", disse o ala do futsal Falcão que, ao lado de Edgar Davids e do tetracampeão Bebeto, fizeram parte do corpo de juízes que decidiu o campeão do evento.



"Mestre-de-cerimônias" da competição, o holandês Davids acha que o fato de ser universal é o que justamente caracteriza o "futebol de rua". "Eu acho legal essa liberdade de os jogadores poderem mostrar sua habilidade em qualquer canto do mundo, e isso independe da nacionalidade deles. Pode ser que eles deixem sua marca na Bósnia, no Brasil ou na lua, não importa o local".

A disputa do Mundial de "futebol de rua" foi realizada da seguinte forma. Na segunda-feira, 44 representantes de países de todo o planeta disputaram duelos eliminatórios, onde 16 se classificaram para as oitavas-de-final.

O brasileiro Murilo Pitol representou o país no evento. Murilo venceu duas eliminatórias, e só foi parado nas semifinais pelo francês Arnaud Garnier, o "Séan", que viria a ser o campeão logo em seguida. "Foi impossível ganhar dele. Perdi de forma merecida", se resignou a dizer o brasileiro, que terminou no terceiro posto ao vencer o húngaro Roland Karászi.

Com estilo e visual de rapper, o campeão "Séan" encantou o público, principalmente pela variedade de habilidades apresentada durante todas as eliminatórias. O francês usou da modéstia para falar da sua conquista. "Vim aqui para mostrar o que posso fazer nesse esporte. Espero continuar contribuindo para que ele se desenvolva cada vez mais".

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