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sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Médicos retiram pé de cérebro de bebê nos EUA

Médicos americanos encontraram um pequeno pé dentro do cérebro de um bebê durante uma operação para retirada de um tumor.


Os cirurgiões do hospital infantil Memorial Hospital de Colorado Springs realizaram a operação em Sam Esquibel, com apenas três dias de idade na ocasião, depois que exames mostraram o que parecia ser um tumor microscópico no cérebro do bebê.

Enquanto removiam o problema, os médicos também encontraram um pé praticamente perfeito, outro parcialmente formado, uma mão e uma coxa.

Médicos afirmam que este pode ter sido um caso de "feto no feto", no qual um gêmeo começa a se formar dentro do irmão. Entretanto, a equipe do hospital infantil americano acrescentou que estes casos raramente ocorrem dentro do cérebro.


Outra possibilidade é de que tenha sido um tipo congênito de tumor no cérebro. Mas, geralmente, este tipo de tumor é bem menos complexo do que um pé, ou mão, disseram os médicos.

Saudável
Paul Grabb, neurocirurgião pediátrico no hospital infantil de Colorado Springs, afirmou que Sam Esquibel era um bebê saudável quando passou pela cirurgia em outubro.

"(A cirurgia) Parecia o parto de um bebê, saindo do cérebro", afirmou o médico. "Encontrar uma estrutura perfeitamente formada (como esta) é extremamente raro, diferente, quase nunca ouvimos sobre isso", acrescentou.

Os pais do bebê, Tiffnie e Manuel Esquibel, afirmaram que a criança está em casa, mas precisa passar por exames de sangue mensais para checar se há sinais de câncer ou do reaparecimento do tumor, além de fisioterapia para melhorar o uso do pescoço.

Mas, segundo os pais, Sam está quase recuperado da operação. "Você não saberia se ele não tivesse uma cicatriz lá", afirmou Tiffnie Esquibel.


Dominic Thompson, neurocirurgião pediátrico no hospital infantil Great Ormond Street Hospital, de Londres, afirmou que existem menos de cem casos registrados de feto em feto.

Thompson afirmou que outra possibilidade é de que o bebê americano tivesse um tumor do tipo chamado teratoma, que pode incluir tecidos como músculo e gordura e, mais raramente, ossos e dentes.

O médico, porém, afirmou que os detalhes disponíveis a respeito do caso americano sugerem que a explicação mais plausível é a do feto em feto, pois o tecido era excepcionalmente bem formado.

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