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terça-feira, 17 de março de 2009

Clodovil Hernandes morre em Brasília

O deputado federal, ex-apresentador de televisão e estilista Clodovil Hernandes, 71, morreu nesta terça-feira (17), informou o hospital Santa Lúcia, às 18h50. A morte cerebral já havia sido anunciada em entrevista coletiva pelo diretor técnico do hospital, Cícero Henrique Dantas Neto, por volta das 16h.

O médico Lúcio Lucas afirmou que a parada cardíaca impede que os órgãos do deputado sejam doados. "Todos os órgãos são perfundidos por sangue, menos a córnea, que tem a capacidade ímpar de ser viável até seis horas depois da parada cardíaca", afirmou.

A parada ocorreu às 18h50, enquanto o corpo era preparado para a retirada dos órgãos. Pela legislação, a captação das córneas deve ser feita pelo banco de olhos do Distrito Federal, que vai analisar a viabilidade da doação.

O hospital Santa Lúcia, em Brasília, anunciou hoje a morte cerebral do deputado Clodovil Hernandes (PR-SP), internado ontem após sofrer um AVC (acidente vascular cerebral). A informação foi dada pelo médico Cícero Henriques Dantas Neto, diretor técnico do hospital.

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De acordo com o hospital, houve a autorização de amigos e do Ministério Público para a doação dos órgãos de Clodovil --pela falta de parentes próximos com quem ele mantinha contato. Clodovil era adotado e sua mãe já havia morrido. Devem ser doados a córnea, a íris, o fígado e o coração.

Pelos cálculos do hospital, a cirurgia para retirada de todos esses órgãos deve durar cerca de cinco horas. Clodovil deve ser dado oficialmente como morto por volta das 22h desta terça-feira.

Clodovil foi submetido hoje a uma série de exames para diagnosticar a gravidade da lesão cerebral. O hospital suspendeu a divulgação do boletim que estava previsto para as 13h. Em vez disso, marcou uma entrevista coletiva para as 16h para anunciar a morte cerebral.

No boletim da manhã, o hospital informava que o estado de saúde de Clodovil era de extrema gravidade, que ele respirava por aparelhos e que seus sinais vitais eram mantidos por meio de medicamentos e equipamentos.

Por volta das 14h de ontem, o parlamentar teve uma parada cardiorrespiratória de cerca de cinco minutos. A parada foi revertida, mas o estado de saúde dele se agravou.

Clodovil foi internado às 8h17 de ontem e passou por um procedimento de inserção de cateter para reduzir o coágulo no cérebro. Ele foi encontrado desacordado por volta das 7h, de bruços no chão, por assessores.

Há seis meses, Clodovil se internou no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, em decorrência de uma embolia pulmonar.

Em 2007, ele se internou no Hospital Sírio-Libanês por causa de uma paralisia de leve intensidade do braço direito. A paralisia foi causada por AVC, decorrente de hipertensão arterial.

Saúde

Os problemas de saúde de Clodovil começaram a surgir em 2005, quando ele foi diagnosticado com câncer de próstata. Ele retirou o tumor em uma cirurgia e não precisou fazer tratamentos complemantares.

Em 2007, Clodovil foi internado com paralisia de leve intensidade do braço direito. A paralisia foi causada por AVC hemorrágico, decorrente de hipertensão arterial.

No mesmo ano, ele foi hospitalizado duas vezes com problemas cardíacos e hipertensão arterial e outra com suspeita de dengue. Após cinco dias de internação, o parlamentar recebeu alta, mas a doença não foi diagnosticada.

Em setembro do ano passado, ele foi internado às pressas no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, com fortes dores nas costas decorrentes de uma embolia pulmonar.


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