1 - A Amazônia é o pulmão do mundo. Esse mito foi alimentado com a crescente desmatamento da região amazônica, o que é absolutamente correto, mas sem nenhum fundamento científico. De fato a floresta amazônica libera uma quantidade imensa de oxigênio na atmosfera, mas assim como qualquer floresta, este excesso de oxigênio vai ser consumido pelas bactérias aeróbicas que se alimentam dos restos das árvores, fechando um ciclo cujo efeito final é nulo - nenhum oxigênio produzido pelas árvores (ou por qualquer outro vegetal fotossintético que fique exposto à atmosfera ao morrer) sobra para a atmosfera.
Quem realmente alimenta a atmosfera de oxigênio são as plantas que não ficam expostas à atmosfera quando morrem - principalmente algas e outros organismos fotossintéticos (fitoplâncton), que vivem próximo à superfície dos oceanos e se depositam no seu fundo ao morrer, onde são decompostos por microorganismos anaeróbicos e ajudam a formar as rochas sedimentares. Em suma, podemos dar vários motivos para proteger as florestas, mas os níveis de oxigênio e dióxido de carbono da atmosfera não são um deles.
Aliás, a própria escolha do termo "pulmão do mundo" já demonstra um certo desconhecimento de biologia. Afinal de contas, nossos pulmões absorvem oxigênio e liberam dióxido de carbono, e não o contrário.
Quem realmente alimenta a atmosfera de oxigênio são as plantas que não ficam expostas à atmosfera quando morrem - principalmente algas e outros organismos fotossintéticos (fitoplâncton), que vivem próximo à superfície dos oceanos e se depositam no seu fundo ao morrer, onde são decompostos por microorganismos anaeróbicos e ajudam a formar as rochas sedimentares. Em suma, podemos dar vários motivos para proteger as florestas, mas os níveis de oxigênio e dióxido de carbono da atmosfera não são um deles.
Aliás, a própria escolha do termo "pulmão do mundo" já demonstra um certo desconhecimento de biologia. Afinal de contas, nossos pulmões absorvem oxigênio e liberam dióxido de carbono, e não o contrário.
2 - O homem utiliza só 10% do cérebro. Com certeza um mito que proporciona uma crença em possíveis capacidades psíquicas ou paranormais do homem, pois isso levaria a crer algumas pessoas teriam a capacidade (inata ou desenvolvida) de utilizar os 90% restantes, desenvolvendo poderes mentais muito além do geralmente aceito pela ciência. Pura tolice.
Diversas técnicas empregadas pela neurociência moderna (tomografia, ressonância magnética, etc.) mostram que não existem áreas inativas no cérebro. Como determinadas funções são concentradas em áreas específicas do cérebro, pode ocorrer que em um dado momento uma certa função (e sua região cerebral correspondente) não esteja sendo utilizada. Isto é, não utilizamos 100% do nosso cérebro durante 100% do tempo, mas utilizamos todo o cérebro ao longo de nossas diversas atividades normais.
Imaginem só se o homem usasse só 10% da capacidade cerebral, um traumatismo craniano com perda massa cerebral não seria grandes coisa, a não ser se o sujeito tivesse o azar de ser afetado nos 10% ativos. Alguém poderia argumentar que os 10% referem-se não ao volume do cérebro, mas a algum índice de atividade (como sua velocidade de processamento ou capacidade de armazenamento). Entretanto, não se conhece nenhuma técnica para a determinação de um limite teórico para estes processos, de forma que seja possível determinar a eficiência do cérebro de uma pessoa em particular. Assim, qualquer quantificação desta eficiência seria nada mais que um "chute", sem qualquer sentido real.
Diversas técnicas empregadas pela neurociência moderna (tomografia, ressonância magnética, etc.) mostram que não existem áreas inativas no cérebro. Como determinadas funções são concentradas em áreas específicas do cérebro, pode ocorrer que em um dado momento uma certa função (e sua região cerebral correspondente) não esteja sendo utilizada. Isto é, não utilizamos 100% do nosso cérebro durante 100% do tempo, mas utilizamos todo o cérebro ao longo de nossas diversas atividades normais.
Imaginem só se o homem usasse só 10% da capacidade cerebral, um traumatismo craniano com perda massa cerebral não seria grandes coisa, a não ser se o sujeito tivesse o azar de ser afetado nos 10% ativos. Alguém poderia argumentar que os 10% referem-se não ao volume do cérebro, mas a algum índice de atividade (como sua velocidade de processamento ou capacidade de armazenamento). Entretanto, não se conhece nenhuma técnica para a determinação de um limite teórico para estes processos, de forma que seja possível determinar a eficiência do cérebro de uma pessoa em particular. Assim, qualquer quantificação desta eficiência seria nada mais que um "chute", sem qualquer sentido real.
3 - A Grande Muralha da China é visível do espaço. Uma variante deste mito diz que a Grande Muralha é o único objeto que pode ser visto da superfície da Lua. Neste caso, ele é totalmente incorreto. Nenhum objeto construído pelo homem é visível da Lua.
Na verdade, para um astronauta na superfície da Lua já é difícil distinguir os continentes. Se considerarmos a visibilidade do espaço, isto é um tanto vago e primeiro temos que definir de que distância da Terra estamos falando exatamente. A uma órbita baixa, por volta de 300 a 500 quilômetros (a altitude na qual o ônibus espacial opera), vários objetos podem ser vistos a olho nu. Por outro lado, já a esta altitude é razoavelmente difícil distinguir a Grande Muralha, uma vez que ela foi construída com materiais cuja cor não se destaca facilmente do terreno ao seu redor, além do mais, apesar de seu comprimento, a Grande Muralha é bastante estreita, por volta de 5 a 10 metros.
Na verdade, para um astronauta na superfície da Lua já é difícil distinguir os continentes. Se considerarmos a visibilidade do espaço, isto é um tanto vago e primeiro temos que definir de que distância da Terra estamos falando exatamente. A uma órbita baixa, por volta de 300 a 500 quilômetros (a altitude na qual o ônibus espacial opera), vários objetos podem ser vistos a olho nu. Por outro lado, já a esta altitude é razoavelmente difícil distinguir a Grande Muralha, uma vez que ela foi construída com materiais cuja cor não se destaca facilmente do terreno ao seu redor, além do mais, apesar de seu comprimento, a Grande Muralha é bastante estreita, por volta de 5 a 10 metros.
4 - A lua cheia influência em nosso comportamento, o crescimento dos cabelos e etc. Desde a os primórdios da humanidade a lua cheia exerce fascínio sobre a humanidade, sendo relacionado aos desequilíbrios emocionais, ao comportamento violento e até à loucura. Porém diversas pesquisas feitas ao longo dos anos provaram que a lua cheia não possui nenhuma relação com nascimentos, suicídios, incidência de crimes, loucura ou crescimento dos cabelos. Nem mesmo os animais irracionais são afetados pela lua.
Outro fato importante a ser lembrado é que as marés não são provocadas pela fase da Lua. Sim, as marés são mais fortes na lua cheia e na lua nova, mas somente porque nestes períodos a Lua e o Sol estão alinhados e a força gravitacional dos dois que é exercida sobre os oceanos se soma.
Outro fato importante a ser lembrado é que as marés não são provocadas pela fase da Lua. Sim, as marés são mais fortes na lua cheia e na lua nova, mas somente porque nestes períodos a Lua e o Sol estão alinhados e a força gravitacional dos dois que é exercida sobre os oceanos se soma.
5 - Cerveja engorda. Esse é um mito no qual eu acreditei por um longo tempo, mas que felizmente não é verdade. Para tirar a prova um grupo de pesquisadores do Reino Unido e da República Checa chegou à conclusão de que não foi encontrada nenhuma relação científica entre a quantidade de cerveja ingerida e as dimensões do abdômen. Ainda segundo a pesquisa, se existir algum vínculo entre a bebida e a obesidade, é mínimo, porém é comum achar pessoas gordas entre aquelas que gostam de beber, pelo simples fato destas não se preocuparem em fazer exercícios físicos e muitas vezes acompanharem a velha 'breja' com petiscos altamente calóricos, como o famoso torresmo.
Vale ressaltar que um copo (250 ml) de cerveja contém 103 calorias, enquanto que 250 ml de vodka possuem 480 calorias. A cerveja, bebida fermentada, também possui uma menor concentração de álcool do que os destilados, no caso a vodka.
Vale ressaltar que um copo (250 ml) de cerveja contém 103 calorias, enquanto que 250 ml de vodka possuem 480 calorias. A cerveja, bebida fermentada, também possui uma menor concentração de álcool do que os destilados, no caso a vodka.
Fonte: Internet
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