Amigo é coisa para se guardar: entre os líderes estranegriso para quem o ainda presidente George W. Bush ligou hoje para se despedir está o brasileiro Luiz Inacio Lula da Silva. Apesar da diferença de biografia, os dois tiveram uma proximidade legítima, que ultrapassou o RP do Itamaraty.
O mesmo Itamaraty que agora teme pela relação entre os países no novo governo. Paradoxalmente, se os dois têm mais pontos em comum ao ostentarem uma biografia exótica para os padrões políticos da presidência dos dois países, Barack Obama e Lula terão menos a ver como presidentes. Complica a situação o fato de a escolha do democrata para a secretaria de Estado ser Hillary Clinton, historicamente ligada a Fernando Henrique Cardoso.
Não é por outro motivo o fato de os itamaratecas já terem saído a campo para pedir a permanência de Thomas Shannon, o atual número 1 da chancelaria norte-americana para a América Latina, no cargo. Temem que Hillary possa colocar um nome nem tão simpático ao Brasil --Shannon adora o país e já disse mais de uma vez que gostaria de ser embaixador em Brasília.
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Os outros líderes para quem Bush ligou hoje: Mikhail Saakashvili (Geoógia); Dmitry Medvedev e Vladimir Putin o(Rússia); Lee Myung-bak (Coréia do Sul); nders Fogh Rasmussen (Dinamarca); Silvio Berlusconi (Itália); ex-presidente Vicente Fox (México); Taro Aso (Japão); Gordon Brown (Reino Unido); Shimon Peres (Israel).
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